quarta-feira, 1 de julho de 2009

O sangue de Rosa

Noites em claro olhando ao relento,
Venhas abraçar-me, não desvencilhe de seu caminho
Óh, este sngue que derramo entre as pernas
As naúseas que me torturam no meu frio pecato.

Meu ventre abra-se em um teatro de morte,
Eis que agora não possuo a vida em mim
Tãõ fortemente me arrebatou como me deixou
Salve-me da angústia que estou.

Fui vítima da tua espada guerreira
E não houve frutos, as flores secaram
Sementes perdidas pela minha fonte intocada
Não me abandones agora, óh Espartano.

Tão morta o quanto se foi e restou de mim
Ainda guardo por ti meu apreço
É por ti que ainda respiro esse ar venenoso,
Prfura-me os próprios espinhos de meu corpo.

Espartano, venha para mim e deite em meu leito
De nada me restou, apenas ti
Perdemos o pequeno que geramos,
Mas ainda tenho teus abraços a retirar-me as mágoas.

- Rosa
(Nayara K.)