e dentre as estrelas seu brilho reluz
hoje lembro-te vedado de mar
e tu lembra-me vedada de luz.
Aqui vou às brisas deste oceano
que de meus olhos já não podem mais
desaguar na face de meus planos
que as noites a saudade traz.
Cada navio que em minha face desliza
exércitos cabais guerreiam comigo
em minha boca as águas se perdem
mas viverei para morrer contigo.
Ouves? O orvalho quer me contar
que a cada gota o amor bombardeia
em mim- a tua falta- gorjeia
como os corpos na guerra a cantar.
-Espartano
(Mateus Araujo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário