domingo, 4 de janeiro de 2009

Despedida

Tento desviar- me de teu olhar venéfico
Algo que me corrompe, me dilacera
Que me pragueja com um hálito maléfico
Que me seduz e me conduz.

Do que adiante continuar com essa máscara
Querendo escorraçar meus fantasmas passados
Distraio-me com essa lâmina cortante
Perfurando-me o pulso esquálido

Tu és Espartano, meu ínclito guerreiro
Sedento de batalhas sentimentalistas
Sobre um doce enlevo
Aprisionado sobre alvacentos alquimistas

E é nesse crepúsculo que me despeço de ti
Com essas lágrimas salgadas e frias
E sobre esse abismo, irei me inebriar
Banhando-me nos raios pálidos do luar.

-Rosa

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