domingo, 4 de janeiro de 2009

Súplica à Rosa

Rosa...
agora
imóvel
e gélido
por não mais saber o que saber.

já entardece...
Anoitece...
meus cabelos negros
em caichos recobrem meu olhar cansado
as partituras já não mais aguentam
as deixei a transpirar
e enquanto escrevo
torno a me preocupar
devo?
insanidade perturbadora...
Deveria estar ausente
porém
em prosa tu me levas
agora num longe lugar
ínclito
trazendo-me surtidos de sossego
porém vou-me...
saberá Deus o futuro
somente a ti suplico
que não me abandones.
Agora...
Ausente...

-Espartano

Não ireis te abandonar
Por mais que o sufoco lhe amordace
Por mais que a loucura te afaste
Tu és meu perfume, minha essência

Por ti, sou capaz das piores loucuras
Abismo de Rosas, e noites escuras
Ao teu lado encontro a salvação
Não se abata, a vida é uma decepção.

Crua e remelenta ela passa diante de nós
Carregando os corpos gélidos
que se perderam, são cadavéricos
Mas você não se encaixa nisso
Tu és o melhor dos inclítos.

-Rosa

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