Te espero por longíquas estradas
Compadecendo sobre o solo
Temendo a tua morte nas batalhas
Volta-me, Espartano, por ti choro.
Me deixastes numa manhã quente
Abraçou-me pela última vez
Erguendo sua espada ausente
Que refletia minha palidez
Preciso secar milhas lágrimas salgadas
E não importa porquê elas caem...elas caem.
Medo de perder-te, sucumbir á loucura
Mas quando abro-me contigo, tudo renova-se.
E em nossas promessas de amor
a Lua é nossa testemunha
Ninguém irá escarnecer a nossa história
Tu és prestimoso, torno-me mais dependente de tuas palavras
Irei me aludir á você
Com teus pretextos e teus ideais
com romances escritos e outrora ditos
Faremos um conto, mais belo e mais avassalador.
E as falas de amor
algo que não posso segurá-lo
Que escorre por entre meus dedos
Mesmo que tente apertá-lo
Nesse caminho longíquo em que ando
As lágrimas regam meus pés,
sem o esplêndido e sem o aprendiz
Minha carta envio a ti, minha solidão infeliz.
- Rosa.
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